Páginas

10.13.2016

#LONGARINACOOKING: sucão energético pré surf


Oi gente!

Hoje a Lele veio lembrar pra gente como é importante sempre se hidratar! Principalmente quando surfamos :)

Além disso ela ensinou mais uma receita maravilhosa de um suco pra dar aquela energia pro surf!

"Falando sobre a hidratação...

Como todo mundo sabe a hidratação é essencial para o bom funcionamento das funções do nosso organismo e deve ter uma atenção especial. Quando nos exercitamos, a necessidade de reposição de líquidos é ainda maior juntando o calor, sol, esforço e suor. Uma dica é levar garrafas pra praia e se manter hidratado durante todo o dia (sempre dê preferencia as reutilizáveis, assim o meio ambiente agradece e te retribui com ondas e água limpinha). 

Sução energético pré surf:

- Beterraba
- Laranja ou limão
- Cenoura
- Hortelã
- Gengibre
- Água e gelo


10.10.2016

Adapt your mind por Ana Catarina



"Já viajei por alguns países do mundo pra fotografar, principalmente. Mas meu passaporte não é tão carimbado quanto os fotógrafos renomados, tampouco quanto dos surfistas. Viajar é uma paixão, tanto quanto fotografar e estar no mar. Nunca tido ido ao Havaí. A oportunidade surgiu em agosto desse ano, através de uma família por quem tenho muito apreço.

Iria acompanhar o Davizinho durante a também primeira vez dele no Havaí. E primeira vez da família também. Todo mundo marinheiro de primeira viagem. Conheci o Davi no projeto Praia para Todos do ano passado, em 2015. Era carnaval e ele estava fantasiado de surfista, a cadeira de roda tinha uma prancha e a parte de trás formava um tubo. Pra ele, ainda era fantasia ser surfista. Sempre acreditei na fotografia como uma arma transformadora do mundo e tento me utilizar dela pra disparar algumas mensagens por aí. A mensagem do Davi foi a mais significativa que tive até hoje.  E com o melhor feedback não só pra mim, mas pra muitas pessoas a minha volta, direta e indiretamente.

Enfim, a trajetória do Davizinho a maioria deve conhecer. Depois da nossa sessão de fotos, o moleque virou surfista mesmo e não parou de voar. E voou tanto que lá fomos nós para o Havaí. Ah, tem um outro personagem que esqueci de introduzir: meu guru máximo da fotografia, que atende pelo nome de Thiago Theo. Uma das maiores referências que tenho dentre os mortais. Mineirinho, cheio do sotaque, não pensou duas vezes quando disse que estava indo com o Davi pro Havaí: comprou passagem de ida e volta, com a proposta singela de “produzirmos um filme por lá”.

Beleza, topei, ele tá dizendo, né? Não tínhamos ideia do que encontraríamos. Só combinamos de começar o filme com uma imagem aérea, de drone, dos surfistas no mar, porque de cima todo mundo é igual. Achamos que o Duke’s Ocean Fest era somente um torneio, como os outros: baterias, vencedores, medalhas, acabou. #sqn. Não tínhamos ideia da dimensão, da real vibe “aloha”, do cheirinho de Havaí, verão no Havaí, alguém balançou o pé de japoneses e Tóquio estava em peso por lá! Um mero detalhe! O que mais nos chamou a atenção foi a comunidade que havíamos encontrado, os abraços apertados que recebíamos dos surfistas, a troca, a presteza e a vontade de nos agradar! Sabe pinto no lixo? Eu e Thiago éramos dois! Por vezes nos pegávamos boiando naquela água azul e demasiadamente salgada, rindo pro céu!

Filmamos bastante, comemos poke. Comemos muito poke! Tentamos tocar Ukulele e faltaram as entrevistas dos surfistas para nosso vídeo. Tudo ia muito bem, elaboramos três perguntas:

- Por que você surfa?

- Qual é o seu grande sonho?

- Você tem uma mensagem para passar pra quem assistir a esse vídeo?


Não conseguíamos chegar na segunda pergunta. Olhava pro Thiago e estavam os dois aos prantos. “Nada de filme sobre o festival. A gente PRECISA contar pras pessoas o que estamos vivendo aqui”. E a essa altura, você deve estar se perguntando “o que vocês estavam vivendo lá?” . A resposta está aqui, no filho que fizemos lá, chamado “Adapt your Mind”. Lembra da ideia de começar o vídeo com a imagem aérea, dizendo que todo mundo é igual? Essa ideia caiu pro filme, mas pro pôster ela funcionou bem! Bem-vindos à vida!"

Por Ana Catarina Teles
     @anacatarinaphoto


Adapt Your Mind from Creative Home on Vimeo.

10.01.2016

#LONGARINACOOKING com Lele Aiache

Aloha meninas,

De agora em diante, a Lele @leleaiache, da "nossa crew", vai dar várias dicas voltadas para alimentação para as surfistas de plantão :) A Le é estudante de nutrição, surfista, faz kite e SUP <3

Fica de olho aqui no blog pra acompanhar de perto tudo o que ela tem pra contar pra gente (e não é pouca coisa não)!  

"Como a alimentação pode melhorar (e muito) seu surf?

Como surfistas, quando pensamos em evoluir pensamos em treinar treinar treinar e treinar, estando o máximo de tempo possível na água. Isso em primeiro momento vai com certeza elevar seu nível e te trazer muito mais segurança. Mas pensando a longo prazo, quais os meios de melhorar ainda mais a nossa performance e desenvolver o melhor desempenho possível? A resposta está na natureza e no nosso corpo e vamos discuti-la nesse artigo pensando juntos no que somos, o porquê somos e o que podemos nos tornar.
Treinamento sem alimentação adequada é sinônimo de baixo rendimento.
O surfe exige muita energia, e energia vem dos alimentos, então vamos aprender a escolher de forma consciente.
Pra começar vamos pensar um pouco sobre o surf e nosso corpo:

• Que tipo de esporte é o surf?





O surf  é considerado um esporte intervalado por intercalar intervalos de esforço intenso e repouso, caracterizado como exercício de força e potência muscular. Como todos os esportes desde tipo, para sua prática são utilizados como fontes energéticas a fosfocreatina, os carboidratos e os aminoácidos.
A fosfocreatina é a reserva de energia no músculo que garante o trabalho  potente da remada explosiva para entrar na onda. O corpo tem uma reserva desse substrato e tem capacidade de produzi-lo, podendo utilizar aminoácidos da alimentação para sintetizá-la. Porém, isso não ocorre com os carboidratos e alguns aminoácidos pois esses precisam ser necessariamente ingeridos.

 Por que não é bom surfar em jejum? 

Muita gente, seja por falta de hábito, preguiça ou falsa impressão de que estará queimando mais gordura, costuma ir surfar sem tomar café da manhã ou após longo período de jejum. O perigo é que na situação de exercício intenso são necessárias mais calorias para atender a demanda energética exigida pelo esporte. Sem alimento no organismo, vamos consumir nossa própria massa muscular para gerar energia, processo conhecido como catabolismo, o que pode comprometer drasticamente nosso sistema imunológico, deixando nosso corpo mais frágil a lesões, infecções e outros desequilíbrios. Considerando que o ideal é a manutenção ou o ganho de massa muscular, já temos aqui um grande porquê da importância da alimentação adequada no dia a dia dos surfistas. Sabemos que naquele dia de previsão perfeita e altas ondas, tudo que não seja as próprias ondas passa a ter muito menos relevância, poréeeeeeem, como conscientes que somos, vamos passar a ter muito mais cuidado com a alimentação e o equilíbrio do nosso corpo pra aumentar o desempenho! NÉ GENTE!!!!?

Pensando nisso, fiz uma receitinha de pré surf pra você nunca mais pensar em surfar em jejum!



Shake antioxidante de açaí

- Polpa pura de açaí
- Banana madura congelada
- Morango
-Guaraná em pó (0,5 a 2g no lugar do xarope)
- Água de coco ou água filtrada



Obs 1: é aconselhável adicionar uma fonte de fibra (como chia, linhaça e farinha de coco), uma oleaginosa (castanhas) ou uma fonte de proteínas (como o ovo) para diminuir o índice glicêmico. Assim, a velocidade de absorção pelo tecido muscular fica mais controlada, fazendo com que as fontes ingeridas sejam utilizadas de forma mais lenta, sem picos. Isso garante a liberação de energia pro músculo ao longo do período de exercício. Granola por ser rica em fibras, também é um bom complemento pro açaí, dando preferencia as sem açúcar e aditivos. 

Obs 2: É importante lembrar que cada pessoa tem suas necessidades individualizadas e por isso é importante o acompanhamento de nutricionista pra elaboração de hábitos alimentares ideais e personalizados."

E aí, curtiram? Toda semana a Lele vai contar um pouco do que ela aprende pra gente!

MAHALO!



9.23.2016

#SEMDESTINO com Camila Ganon: Indonésia


Fala meninas!

A Ca @camilaganon acabou de voltar da Indonésia e contou pra gente como foi experiência incrível! 

Vem ver!


        "Não sei nem por onde começar a falar dessa ilha, mais conhecida por “ Island of Gods”, que é Bali.. Depois de passar um mês em Portugal, embarquei para Indonesia com quatro amigas portuguesas. Foi uma viagem sem muito planejamento, mas, sim, com muitas expectativas desde o início.

O clima lá é bem quente e úmido nessa época do ano, água super quente e ondas perfeitas. Primeiro ficamos em Uluwatu,em um hotel chamado Bhujanga. A esquerdinha de Uluwatu era a onda mais esperada da trip. Primeiro dia de surf, mar meio metrinho, liso e altas esquerdas, parecia uma máquina sem fim de ondas perfeitas. Sem contar com os fins de tarde no bar Single Fin pós surf com direito a muita bintang com os amigos. Lá é muito crowd basicamente de brasileiros, australianos e locais, e para pegar uma onda é quase uma luta, mas quando você pega é uma sensação muito boa.

Em Uluwatu tem um hotel chamado Yoga Searcher Bali, que tem aulas de yoga todos os dias e um restaurante vegano maravilhoso com os melhores smothies e comidas veganas e orgânicas. Além disso, no bukit todo mundo aluga uma moto, que em um dia você ja acostuma a andar. É ótimo andar de moto por ali, da pra conhecer tudo rapidinho, e para surfar é só colocar a prancha no rack e ir. 

Quanto à alimentação, comi muito um prato típico da Indonesia, que é o Nasigoreng (arroz com legumes e frango). Nos primeiros dias você come super amarradona mas chega uma hora que precisa mudar de refeição porque não aguenta mais! Também tem o Nalu Bowls que tem um açaí com granola e frutas muito bom. Lá é tudo muito barato, uma refeição era mais ou menos uns 5 euros, e comendo super bem. Tem vários lugares lindos e gostosos para comer. O Bukit Café também recomendo.

Bali é um lugar que tem uma energia muito forte devido a religião, de maior parte hindu.  O que senti e percebi lá é uma bondade e honestidade no olhar das pessoas locais. Eles acreditam muito em karma, claro que todos que vão lá pagam os seus! É uma energia e uma vibe única. Em todos os lugares deixam oferendas no chão, consideradas sagradas. 

O feriado Nyepi é um dia especial. É quando todos devem ficar em casa por 24 horas em silêncio, rezando e para eles os espíritos do mal não podem te ver nem ouvir. A vantagem é que é um dia em que as ruas ficam vazias, não tem locais na agua então fica sem crowd. Mas é um dia especial em relação a energia que você sente ao sair na rua. Senti uma energia muito forte e vibrante no bukit. Um dia antes eles enfeitam as ruas e fazem um desfile.

Acho que o surf é um momento de conexão consigo mesmo, é quase uma purificação diária. Surfar uma onda perfeita como aquela e com a energia dali é para se dar muito valor, pois momentos como aqueles são únicos na vida.

Canggu é o melhor lugar para sair à noite e para comer. Fiquei apaixonada por um restaurante chamado Hawaiann Poke, que tem uns bowls de saladas ótimos! As nights também são incríveis. Tem uma chamada Pretty Poison que tem uma mega pista de skate, filmes de surf e uma galera fazendo tatuagem, foi a que eu mais me amarrei!

Lakey Peak é o lugar das direitas. Já estava cansada de pegar esquerdas de backside e de crowd, então fui para lá. Primeiro você pega um vôo de mais ou menos 1 hora e meia e depois mais 2 horas de carro. Fiquei em um homestay chamado Lakey Lucky, na frente do pico. La é só surf o dia inteiro e descansar para o surf do dia seguinte. Dependendo da época do ano, entra um vento bem forte, a melhor época para não pegar o vento é perto de abril.

Também recomendo ir a Gilli Island e fazer snorkelling, porque a agua é cristalina. Ubud e Seminyak já são lugares mais para compras e turismo,então recomendo ficar uns 2 dias. Também tem muitos hotéis super chiques e incríveis para ir ao spa fazer unhas e massagem. Desert Point é maravilhoso também, fomos na época do swell e é uma esquerda perfeita, foi emocionante ter caído no Grower. A onda é muito seca,tubular e muito rápida, umas das ondas mais perigosas mas na maré cheia é mais tranquilo de cair e fiquei muito feliz em ter surfado lá.

Todos os templos transmitem paz e energia positiva. O Tirta Empul Temple em Ubud é muito interessante porque tem uma água que dizem ser sagrada e todos tomam banho para se purificar.

A minha experiência de passar um mês em Bali foi inesquecível. Aprendi muito, tive experiências incríveis e conheci pessoas muito especiais, do mundo inteiro. Recomendo essa viagem para pessoas que gostam de surfar principalmente, mas para quem não surfa também porque é uma cultura completamente diferente e interessante de se conhecer e uma realidade única."






11.03.2015

#DIARIODEUMASURFISTA com Raquel Heckert




"Meu nome é Raquel Heckert. Eu sempre fui apaixonada pelo mar, porque meu pai sempre me levou à praia desde pequenina, fazendo chuva ou sol. E fazia questão de me ensinar tudo que ele sabia a respeito. Caiaques, bóias, pranchas de body board, tudo e mais um pouco era levado dentro de um reboque a caminho do Canal de Itaipu, local onde posteriormente aprendi a surfar. Por tanta influência, cresci amando a água salgada, e brincando de pegar umas marolinhas de body board. Mas me recordo de um final de semana, nublado, em Rio das Ostras, que tudo mudou. Lembro de estar ao lado do meu pai, observando atentamente uns surfistas pegarem onda, e acabei passando um bom tempo analisando como aquelas pessoas faziam para se equilibrar em cima de uma prancha, e deslizar sobre as ondas sem cair. Queria saber como aquilo era feito e ao mesmo tempo cogitava que se eles podiam ficar em pé, eu também conseguiria. Assim, após este surto de curiosidade, eu pedi para meu pai uma prancha de dia das crianças.

Dias depois, ganhei uma prancha amarela bacalhau, reta que nem tábua que custou 120 reais, com capa, parafina e strap. Ao ver a pranchinha, senti uma felicidade muito grande. Esse foi o "toco" que mudou o rumo da minha vida. Hahah Depois de levar a prancha para fazer uns reparos, me indicaram uma escolinha, conhecida como Niterói surfe, lá tive aula com Dodô de Melo e Luis Kid, pessoas muito maneiras. No meu primeiro dia de aula, não fiquei em pé de primeira, demorei umas 3, 4 ondas e ainda dei um chute sem querer na cara do professor. Contudo, depois daquela aula, o surfe passou a ser o meu esporte preferido. Fiquei realmente fascinada. Todas as minhas decis/ões, meu estilo de roupa, decoração do meu quarto, meu tempo livre e prioridades -após tirar boa nota na escola- era o surfe. Hahah"

Fala meninas!

Pra quem não conhecia essa aí de cima é a Raquel, tube rider de Itacoatiara! Sempre que pode ela viaja por aí em busca dos tubos e das ondas mais perfeitas. A Raquel faz parte do nosso time!

Fizemos algumas perguntas pra ela, vem dar aquele check:


1- Quando começou a sua relação com o surfe?

R: "Minha relação com o surfe começou aos 13 anos."

2- Você pode contar um pouco pra gente sobre a sua rotina?

R: "O surfe é atividade que mais me dedico desde que aprendi a surfar, já joguei futebol, treinei jiu jtsu, mas nada se compara a sensação de estar no mar.  Eu rodo tudo a procura de ondas, mesmo que tenha de pegar 5, 6 conduções para chegar no lugar  se tiver onda boa eu vou, não importa os obstáculos. Sinto que a vontade de surfar é mais forte do que eu, ainda bem que não moro em uma Indonésia da vida se não ficaria desnutrida e sem família. Não sairia da água por nada. ahahahha A secura é tanta que gasto todas minhas energias durante o dia que não encontro possibilidade de fazer noitadas, não faz meu estilo. Sou totalmente do mar e da natureza. Amo viajar e aprender coisas novas. A pouco tempo estive no sul treinando no Aragua, um centro de treinamento para Atletas e também fui fazer tow in na laje de Jaguaruna,  foi um treino muito especial. Tenho certeza que um dia poderei surfar sem me preocupar com os patrocínios.


Em relação aos treinos perto de casa geralmente faço musculação, ando de skate, nado e sempre que não estou procurando patrocínio e resolvendo minhas tarefas do dia a dia, estou no mar surfando.


A pouco tempo estava na faculdade cursando Jornalismo e trabalhando voluntariamente na área de comunicação da minha igreja."

3-Como você se sente às vezes sendo a única menina dentro da água?

 R: "Eu sinto que os homens puxam meus limites, me estimulam a ir além, penso que se eles podem entrar em tal mar, porque eu não posso? Se eles remam com tanta força, porque eu não consigo também? Mesma coisa com as manobras. Me esforço para ter a remada tão forte quanto eles, e ter o desempenho que geralmente um homem.


Mesmo sabendo que não posso igualar a minha força de mulher com a de um homem, eu uso esse desafio de disputar ondas como eles como um incentivo para evoluir, e melhorar minhas técnicas."


4- E as surftrips? Já fez alguma? Pode contar um pouco sobre a sua experiência?

R: "Viajei duas vezes pro México, duas para o Peru, uma pra Indonésia, duas para Noronha e outras para Porto de Galinhas, Florianópolis, Ubatuba, Maresias, para treinar e uma vez ou outra competir. Não curto muito competição, o que mais amo é surfar tubos, acho que o tipo de onda que mais me desafia,  que sempre me faz querer ir além e me surpreender;"

A Raquel aproveitou e contou uma de suas maiores aventuras em sua primeira viagem internacional para o México:

"Após passar dias surfando no pico de Zicatela, entrei em um mar de 15 à 20 pés. Não peguei onda nesse swell grande, por estar com uma prancha pequena, inapropriada para aquelas condições, eu poderia ter morrido se tivesse me atirado naquelas ondas. O ambiente estava um pouco sério lá naquele dia, quando cheguei, não via as pessoas rindo, batendo papo. Lembro de sentir ondulações enormes passando por mim, as pessoas remando com tudo e depois desaparecendo no drop, e da Silvia Nabuco ter gritado: " Raquel, o que está fazendo aqui dentro? Sua big rider! Tá doida, menina?? " Nesse dia, a Silvia, surfista de ondas grandes tomou uma série na cabeça, que a deixou pelo menos duas ondas seguidas sem subir a superfície para respirar.  Recordo-me de ver a maioria com colete, gunzeiras, e eu com um simples maiôzinho colorido, remando numa Hot stick fininha, 6'7, que eu  tinha ganhado de um coroa super gente boa na viagem, um amigo do Alexandre Herdy. Um cara no mar me disse, que nem se eu remasse muito eu conseguiria fazer uma onda com aquela prancha, ai já fui desanimando em relação a dropar uma onda. E graças a Deus, e depois a ajuda de Pedro Mangas consegui sair do mar ilesa, no momento certo. Assim que encostei o pé na areia e olhei para trás quebrou uma bomba gigante na bancada, hahaha foi um alívio ver que eu saí sã e salva! Agradeci muito. Escutei só "pouquinho" da galera da pousada, Hahaha no entanto foi uma experiência incrível. "


Agora ela está passando uma temporada no Hawaii! Jajá contamos como anda a vida da Raquel por lá!

10.29.2015

#DIARIODEUMASURFISTA com RE DIEHL

Foto: @anacatarinaphoto 


ALOHA meninas!

Esses dias nós tivemos uma conversa super legal com uma das meninas do nosso time, a Re Diehl. Já conhecemos a Re faz um tempinho, ela participou do shooting da nossa coleção Trippin', vocês lembram? 

Vem conhecer mais um pouco da Re!


1- Quando começou a sua relação com o surf?

Rê:"Nasci em Porto Alegre, numa cidade com um inverno bem rigoroso e sem praia. Quando chegava as férias da escola, era quando eu me "mudava" para o litoral e lá eu ficava até as aulas voltarem. Praia pra mim significava mar, ficar 300horas dentro d'água, enlouquecendo a mãe de preocupação e murchando os dedos. Tinha meu bodyboard e levava ele pra cima e pra baixo. Quando eu já estava maiorzinha, uma amiga que tinha uma família de surfistas, trocou o bodyboard por uma prachinha, e aquilo me fascinou. Convenci meus pais que eu também queria ser "surfista" e foi então que eu "comecei" a aprender. Comecei pois meu aprendizado foi bem lento, por eu morar longe do mar. Já era final do verão então eu não tive muito tempo pra ganhar intimidade com a prancha. Mas não desisti. Sempre fui meio moleca então já andava de skate desde pequena pois sempre tive muito amigos meninos e eles me incentivavam. No verão seguinte voltei com tudo e resolvi entrar na escolinha. E foi só aí que eu senti a sensação de deslizar pelas ondas pela primeira vez. Me apaixonei. Comecei usando pranchas emprestadas e tomando muito na cabeça. Daí por diante, todo verão eu voltava e era o mesmo processo de reaprender a surfar depois de um ano todo longe do mar, já que eu era novinha e não podia ir para a praia sozinha. Os 18 anos pra mim então significaram isso, independência, pra poder ir atras das ondas com meu carro, sem depender de ninguém. E de pouquinho em pouquinho comecei a ir nos finais de semana com as amigas e me arriscar mais. Mas minha evolução só veio mesmo com 19 anos, quando fui morar na Austrália, e lá fiquei por 2 anos, com o mar sempre na minha frente me chamando. Voltei dessa experiência com ainda mais vontade de pegar a estrada todos os finais de semana e dirigir 2h até minha casa de praia, em Torres, pra surfar. Fiz amigas surfistas, incentivei outras, e montei meu grupo de parceiras pra essas aventuras. E foi assim nos últimos anos, todas as sextas pé na estrada a procura das ondas, no litoral do Rio Grande do Sul ou de Santa Catarina. Há 1 ano  e pouquinho me mudei pro Rio pra ficar mais perto do meu namorado e do mar, e agora posso sempre dar aquela escapadinha pra surfar. Felicidade e gratidão é pouco."

2- Você pode contar um pouco sobre a sua rotina?

Rê: "Durante a semana trabalho na parte da manhã, começo as 8 am, então para surfar antes do trabalho tenho que madrugar bastante. O bom é que os finais de tardes são garantidos e sempre que tem onda fecho meu dia na água. Faço treinamento funcional e pilates 3 vezes na semana com foco no surf, no Ipanema Pilates, e faço yôga duas vezes na semana no Método DeRose Leblon. Estou terminando a faculdade, fazendo meu trabalho de conclusão, então alguns dias a noite tenho aula. Finais de semana começam bem cedo pra pegar oncinhas boas e sem crowd."

3- Como você se sente às vezes sendo a única menina da água?

Rê: "Cresci sendo a única menina dentro d'água em um lugar onde o surf ainda é muito dominado por meninos, até encontrar amigas que compartilhavam dessa paixão. Hoje e principalmente aqui no Rio, as meninas estão em peso dentro do mar, então já é difícil ser a única. Mas confesso que isso nunca me intimidou. Adoro surfar entre amigas pois acho que meninas surfistas compartilham de um sentimento e que muitas vezes não são compreendidos pelos homens.. mas como falei as vezes eu até gosto de ser a única na água, principalmente quando as condições são mais desafiadoras, pois isso me motiva, provo pra mim mesmo que não sou esse sexo frágil que dizem por aí."

4- E surftrips? Já fez alguma? Conta um pouquinho sobre a sua experiência pra gente!


Rê: "Já fiz algumas surftrips e todas elas foram inesquecíveis. Morei na Austrália por 2 anos onde evolui muito meu surf. Fui para Indonésia 3 vezes, duas delas quando eu ainda morava na Austrália, pois facilita já que é bem pertinho. A ultima vez que fui para lá foi em 2013 e foi a primeira trip que fiz só com amigas surfistas para fora do Brasil. Foi INCRÍVEL! Indonésia tem tudo que é tipo de onda, e a cada viagem que fiz foi uma evolução. Fui também para a Costa Rica duas vezes, uma entre amigas e outra que acabei de voltar, que fui com meu namorado e pegamos altas ondas, provavelmente as melhores da minha vida. No Brasil, já fiz Porto Alegre - SP  duas vezes de carro parando pra surfar, uma delas estendi a viagem até o Rio, ambas com amigas surfistas."

E aí? Querem saber mais alguma coisa sobre a Rê?É só mandar pra contato@longarinastore.com.br que perguntamos pra ela!

10.27.2015

#SEMDESTINO com Bárbara Rizzeto: El Salvador


Fala meninas!

Como prometido aqui está! A Bárbara Rizzeto acabou de voltar de El Salvador e contou pra gente como foi a vibe dessa trip alucinante com altas ondas! Pra quem aí tá pensando em fazer uma surftrip a Ba garante que se a escolha for El Salvador você não vai se arrepender!

Vem ler pra descobrir as aventuras da Bárbara na América Central!

"Depois de tanto planejamento, treinos e expectativas, lá estava eu, finalmente embarcando pra El Salvador. Mais uma surf trip que estava saindo do papel, deixando de ser sonho pra se tornar realidade.

No meu quiver levei uma 5'4’’ mágica, que voa em qualquer condição de até 1,5m, uma 5’8” do dia a dia e uma outra 5’8” round, mais larga, nessa caso minha gunzeira (haha). Contrariando todos os surfistas que já estiveram no local e me falaram pra levar prancha grande, eu preferi levar minhas pranchas mágicas de sempre.

Viajei com três amigos e a trip foi alucinante, foram 8 dias de altas ondas, de pernas doendo de tanto surfar, de sorriso no rosto e cabeça feita.  Não poderia ter sido melhor!

Ficamos hospedados no Hotel Tekuani Kal, na praia de El Tunco, em frente a La Bocana e ao lado de Sunzal. A vista era irada, dava para ver altas ondas quebrando da piscina do hotel. Os quartos eram bem legais também, com ar condicionado (fundamental na América Central) e tudo bem limpinho. O wifi que não era muito bom, mas quem se importa com internet se tem altas ondas quebrando? Haha.

Quanto a alimentação, tudo lá é muito barato. Um prato de frango, arroz e salada custava em média 4 dólares. Hambúrguer com batata frita e coca cola, eram 3 dólares, cerveja, 1 dólar e por ai vai.  Dava para comer tranquilamente e bem com 15 dólares por dia (e ainda sobra).

Organizei minha trip com a Le Monde Turismo e super recomendo. Eles são surfistas, conhecem cada lugar e cada pacote que vendem e o atendimento também é um diferencial.  Lá em El Salvador fiquei com dois guias que se tornaram grandes amigos, Edwin Adonay Lemos e Hilario Carranza. Além do melhor custo benefício, eles conhecem tudo do lugar, tem muita boa vontade, são super divertidos e fazem altas fotos e vídeos.

            Pegamos altas ondas em Punta Roca (minha onda preferida, mais em pé e sempre perfeita), Sunzal (onda gorda, remadão pra chegar e fácil de surfar), KM 59 (onda muito divertida, pouco crowd),  KM 61 (não peguei muito bom, mas tem potencial), El Zonte (onda fácil e perfeita), La Paz (rola até esquerda), La Bocana (direitas e esquerdas iradas), La Bocanita (se tiver rolando é bem divertido) e Mizata (não consegui pegar as condições que eu queria, mas rola altas).


            No geral é isso, posso dizer que El Salvador é sinônimo de altas direitas.  Clima tropical, água quente e muitas ondas boas. Pra quem curte surfar onda grande, realmente é bom levar uma prancha maior. Como sou maroleira assumida, fiz a cabeça com minhas pranchinhas."

Por Bárbara Rizzeto

Pra quem aí ficou curioso e quer ver algumas fotos da Ba registradas por Adonay Edwin Lemus que acompanhou ela na trip, aqui estão elas:








Fotos: Adonay Edwin Lemus

E aí, gostaram do texto assim como eu?! Fiquei com vontade de comprar passagem pro voo mais próximo e ir correndo pra El Salvador!

ALOHA!


LONGARINA no CARIOCA UNIVERSITÁRIO DE SURF


Fala meninas!

Como a gente já tinha comentado, final de semana passado apoiamos o Carioca Universitário de Surf, organizado pelo Ibrasurf e patrocinado pelo Subway.

Viemos aqui contar pra vocês como foram esses dois dias de puro surf!

O sábado começou com tempo nublado mas logo logo um Sol muito forte tomou conta do evento! O mar infelizmente não estava nas suas melhores condições! Vento Sudoeste e ondulação de leste não funcionam bem no Posto 4 local que foi cenário do campeonato.

Apesar das condições, os participantes fizeram bonito!

O domingo amanheceu chuvoso, com vento e o mar storm! Fechadeiras até 2m dificultaram um pouco a vida dos participantes, mas eles mais uma vez mostraram que não estavam ali pra brincar.

As meninas mandaram muito bem! Parabéns a todas aquelas que participaram e um parabéns especial para a Raquel Heckert e pra Isabela Lima que representaram a Longarina no Carioca!

A Bela garantiu o segundo lugar e mandou muito bem mostrando que onda grande e mar storm não são problemas pra ela! No domingo ela e outra participante foram as únicas meninas a varar a arrebentação e tentar dropar uma onda lá de trás!

Parabéns a todos!
Aloha, Lu




10.18.2015

LONGARINA na HYPE!


It's ON! Aloha meninas!

Temos uma programação muito legal pra vocês!

Que tal acordar cedo em um sábado - ou domingo - de sol fazer aquele surfe e depois dar uma parada no Link Mall para o almoço num FoodTruck super descolado e ainda fechar o dia visitando o nosso estande na Babilônia Feira Hype? 

Gostou?! Save the date!

Nos dias 24 e 25 de Outubro vamos participar da Babilônia Feira Hype que vai acontecer no Link Mall na Barra da Tijuca, RJ. A feira vai rolar de 12h às 21h e eles prometem que vai estar cheia de NOVIDADES.

Vem conhecer a gente mais de perto ;)


10.14.2015

LONGARINA no CARIOCA UNIVERSITÁRIO DE SURF


Fala meninas!

Esse final de semana é dia de campeonato na Barra da Tijuca, posto 4, já tá sabendo?

Nos dias 17 e 18 vai rolar o Festival Universitário de Surf e a Longarina não podia ficar de fora! Como a nossa missão é incentivar o surf feminino cada vez mais vamos presentear as melhores competidoras com quatro kits.

Se você curtiu e ficou interessada em competir, fazer bonito e de sobra ainda levar um kit da Longarina pra casa corre lá e se inscreve:
http://www.fluxexperiences.com.br/inscricoes/carioca-universitario-de-surf/

Pra quem curte a ideia de ficar na areia vem que também tem muiita coisa te esperando!

Dá aquele check lá no evento: https://www.facebook.com/events/508997469266306/