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10.13.2016

#LONGARINACOOKING: sucão energético pré surf


Oi gente!

Hoje a Lele veio lembrar pra gente como é importante sempre se hidratar! Principalmente quando surfamos :)

Além disso ela ensinou mais uma receita maravilhosa de um suco pra dar aquela energia pro surf!

"Falando sobre a hidratação...

Como todo mundo sabe a hidratação é essencial para o bom funcionamento das funções do nosso organismo e deve ter uma atenção especial. Quando nos exercitamos, a necessidade de reposição de líquidos é ainda maior juntando o calor, sol, esforço e suor. Uma dica é levar garrafas pra praia e se manter hidratado durante todo o dia (sempre dê preferencia as reutilizáveis, assim o meio ambiente agradece e te retribui com ondas e água limpinha). 

Sução energético pré surf:

- Beterraba
- Laranja ou limão
- Cenoura
- Hortelã
- Gengibre
- Água e gelo


10.10.2016

Adapt your mind por Ana Catarina



"Já viajei por alguns países do mundo pra fotografar, principalmente. Mas meu passaporte não é tão carimbado quanto os fotógrafos renomados, tampouco quanto dos surfistas. Viajar é uma paixão, tanto quanto fotografar e estar no mar. Nunca tido ido ao Havaí. A oportunidade surgiu em agosto desse ano, através de uma família por quem tenho muito apreço.

Iria acompanhar o Davizinho durante a também primeira vez dele no Havaí. E primeira vez da família também. Todo mundo marinheiro de primeira viagem. Conheci o Davi no projeto Praia para Todos do ano passado, em 2015. Era carnaval e ele estava fantasiado de surfista, a cadeira de roda tinha uma prancha e a parte de trás formava um tubo. Pra ele, ainda era fantasia ser surfista. Sempre acreditei na fotografia como uma arma transformadora do mundo e tento me utilizar dela pra disparar algumas mensagens por aí. A mensagem do Davi foi a mais significativa que tive até hoje.  E com o melhor feedback não só pra mim, mas pra muitas pessoas a minha volta, direta e indiretamente.

Enfim, a trajetória do Davizinho a maioria deve conhecer. Depois da nossa sessão de fotos, o moleque virou surfista mesmo e não parou de voar. E voou tanto que lá fomos nós para o Havaí. Ah, tem um outro personagem que esqueci de introduzir: meu guru máximo da fotografia, que atende pelo nome de Thiago Theo. Uma das maiores referências que tenho dentre os mortais. Mineirinho, cheio do sotaque, não pensou duas vezes quando disse que estava indo com o Davi pro Havaí: comprou passagem de ida e volta, com a proposta singela de “produzirmos um filme por lá”.

Beleza, topei, ele tá dizendo, né? Não tínhamos ideia do que encontraríamos. Só combinamos de começar o filme com uma imagem aérea, de drone, dos surfistas no mar, porque de cima todo mundo é igual. Achamos que o Duke’s Ocean Fest era somente um torneio, como os outros: baterias, vencedores, medalhas, acabou. #sqn. Não tínhamos ideia da dimensão, da real vibe “aloha”, do cheirinho de Havaí, verão no Havaí, alguém balançou o pé de japoneses e Tóquio estava em peso por lá! Um mero detalhe! O que mais nos chamou a atenção foi a comunidade que havíamos encontrado, os abraços apertados que recebíamos dos surfistas, a troca, a presteza e a vontade de nos agradar! Sabe pinto no lixo? Eu e Thiago éramos dois! Por vezes nos pegávamos boiando naquela água azul e demasiadamente salgada, rindo pro céu!

Filmamos bastante, comemos poke. Comemos muito poke! Tentamos tocar Ukulele e faltaram as entrevistas dos surfistas para nosso vídeo. Tudo ia muito bem, elaboramos três perguntas:

- Por que você surfa?

- Qual é o seu grande sonho?

- Você tem uma mensagem para passar pra quem assistir a esse vídeo?


Não conseguíamos chegar na segunda pergunta. Olhava pro Thiago e estavam os dois aos prantos. “Nada de filme sobre o festival. A gente PRECISA contar pras pessoas o que estamos vivendo aqui”. E a essa altura, você deve estar se perguntando “o que vocês estavam vivendo lá?” . A resposta está aqui, no filho que fizemos lá, chamado “Adapt your Mind”. Lembra da ideia de começar o vídeo com a imagem aérea, dizendo que todo mundo é igual? Essa ideia caiu pro filme, mas pro pôster ela funcionou bem! Bem-vindos à vida!"

Por Ana Catarina Teles
     @anacatarinaphoto


Adapt Your Mind from Creative Home on Vimeo.

10.01.2016

#LONGARINACOOKING com Lele Aiache

Aloha meninas,

De agora em diante, a Lele @leleaiache, da "nossa crew", vai dar várias dicas voltadas para alimentação para as surfistas de plantão :) A Le é estudante de nutrição, surfista, faz kite e SUP <3

Fica de olho aqui no blog pra acompanhar de perto tudo o que ela tem pra contar pra gente (e não é pouca coisa não)!  

"Como a alimentação pode melhorar (e muito) seu surf?

Como surfistas, quando pensamos em evoluir pensamos em treinar treinar treinar e treinar, estando o máximo de tempo possível na água. Isso em primeiro momento vai com certeza elevar seu nível e te trazer muito mais segurança. Mas pensando a longo prazo, quais os meios de melhorar ainda mais a nossa performance e desenvolver o melhor desempenho possível? A resposta está na natureza e no nosso corpo e vamos discuti-la nesse artigo pensando juntos no que somos, o porquê somos e o que podemos nos tornar.
Treinamento sem alimentação adequada é sinônimo de baixo rendimento.
O surfe exige muita energia, e energia vem dos alimentos, então vamos aprender a escolher de forma consciente.
Pra começar vamos pensar um pouco sobre o surf e nosso corpo:

• Que tipo de esporte é o surf?





O surf  é considerado um esporte intervalado por intercalar intervalos de esforço intenso e repouso, caracterizado como exercício de força e potência muscular. Como todos os esportes desde tipo, para sua prática são utilizados como fontes energéticas a fosfocreatina, os carboidratos e os aminoácidos.
A fosfocreatina é a reserva de energia no músculo que garante o trabalho  potente da remada explosiva para entrar na onda. O corpo tem uma reserva desse substrato e tem capacidade de produzi-lo, podendo utilizar aminoácidos da alimentação para sintetizá-la. Porém, isso não ocorre com os carboidratos e alguns aminoácidos pois esses precisam ser necessariamente ingeridos.

 Por que não é bom surfar em jejum? 

Muita gente, seja por falta de hábito, preguiça ou falsa impressão de que estará queimando mais gordura, costuma ir surfar sem tomar café da manhã ou após longo período de jejum. O perigo é que na situação de exercício intenso são necessárias mais calorias para atender a demanda energética exigida pelo esporte. Sem alimento no organismo, vamos consumir nossa própria massa muscular para gerar energia, processo conhecido como catabolismo, o que pode comprometer drasticamente nosso sistema imunológico, deixando nosso corpo mais frágil a lesões, infecções e outros desequilíbrios. Considerando que o ideal é a manutenção ou o ganho de massa muscular, já temos aqui um grande porquê da importância da alimentação adequada no dia a dia dos surfistas. Sabemos que naquele dia de previsão perfeita e altas ondas, tudo que não seja as próprias ondas passa a ter muito menos relevância, poréeeeeeem, como conscientes que somos, vamos passar a ter muito mais cuidado com a alimentação e o equilíbrio do nosso corpo pra aumentar o desempenho! NÉ GENTE!!!!?

Pensando nisso, fiz uma receitinha de pré surf pra você nunca mais pensar em surfar em jejum!



Shake antioxidante de açaí

- Polpa pura de açaí
- Banana madura congelada
- Morango
-Guaraná em pó (0,5 a 2g no lugar do xarope)
- Água de coco ou água filtrada



Obs 1: é aconselhável adicionar uma fonte de fibra (como chia, linhaça e farinha de coco), uma oleaginosa (castanhas) ou uma fonte de proteínas (como o ovo) para diminuir o índice glicêmico. Assim, a velocidade de absorção pelo tecido muscular fica mais controlada, fazendo com que as fontes ingeridas sejam utilizadas de forma mais lenta, sem picos. Isso garante a liberação de energia pro músculo ao longo do período de exercício. Granola por ser rica em fibras, também é um bom complemento pro açaí, dando preferencia as sem açúcar e aditivos. 

Obs 2: É importante lembrar que cada pessoa tem suas necessidades individualizadas e por isso é importante o acompanhamento de nutricionista pra elaboração de hábitos alimentares ideais e personalizados."

E aí, curtiram? Toda semana a Lele vai contar um pouco do que ela aprende pra gente!

MAHALO!



9.23.2016

#SEMDESTINO com Camila Ganon: Indonésia


Fala meninas!

A Ca @camilaganon acabou de voltar da Indonésia e contou pra gente como foi experiência incrível! 

Vem ver!


        "Não sei nem por onde começar a falar dessa ilha, mais conhecida por “ Island of Gods”, que é Bali.. Depois de passar um mês em Portugal, embarquei para Indonesia com quatro amigas portuguesas. Foi uma viagem sem muito planejamento, mas, sim, com muitas expectativas desde o início.

O clima lá é bem quente e úmido nessa época do ano, água super quente e ondas perfeitas. Primeiro ficamos em Uluwatu,em um hotel chamado Bhujanga. A esquerdinha de Uluwatu era a onda mais esperada da trip. Primeiro dia de surf, mar meio metrinho, liso e altas esquerdas, parecia uma máquina sem fim de ondas perfeitas. Sem contar com os fins de tarde no bar Single Fin pós surf com direito a muita bintang com os amigos. Lá é muito crowd basicamente de brasileiros, australianos e locais, e para pegar uma onda é quase uma luta, mas quando você pega é uma sensação muito boa.

Em Uluwatu tem um hotel chamado Yoga Searcher Bali, que tem aulas de yoga todos os dias e um restaurante vegano maravilhoso com os melhores smothies e comidas veganas e orgânicas. Além disso, no bukit todo mundo aluga uma moto, que em um dia você ja acostuma a andar. É ótimo andar de moto por ali, da pra conhecer tudo rapidinho, e para surfar é só colocar a prancha no rack e ir. 

Quanto à alimentação, comi muito um prato típico da Indonesia, que é o Nasigoreng (arroz com legumes e frango). Nos primeiros dias você come super amarradona mas chega uma hora que precisa mudar de refeição porque não aguenta mais! Também tem o Nalu Bowls que tem um açaí com granola e frutas muito bom. Lá é tudo muito barato, uma refeição era mais ou menos uns 5 euros, e comendo super bem. Tem vários lugares lindos e gostosos para comer. O Bukit Café também recomendo.

Bali é um lugar que tem uma energia muito forte devido a religião, de maior parte hindu.  O que senti e percebi lá é uma bondade e honestidade no olhar das pessoas locais. Eles acreditam muito em karma, claro que todos que vão lá pagam os seus! É uma energia e uma vibe única. Em todos os lugares deixam oferendas no chão, consideradas sagradas. 

O feriado Nyepi é um dia especial. É quando todos devem ficar em casa por 24 horas em silêncio, rezando e para eles os espíritos do mal não podem te ver nem ouvir. A vantagem é que é um dia em que as ruas ficam vazias, não tem locais na agua então fica sem crowd. Mas é um dia especial em relação a energia que você sente ao sair na rua. Senti uma energia muito forte e vibrante no bukit. Um dia antes eles enfeitam as ruas e fazem um desfile.

Acho que o surf é um momento de conexão consigo mesmo, é quase uma purificação diária. Surfar uma onda perfeita como aquela e com a energia dali é para se dar muito valor, pois momentos como aqueles são únicos na vida.

Canggu é o melhor lugar para sair à noite e para comer. Fiquei apaixonada por um restaurante chamado Hawaiann Poke, que tem uns bowls de saladas ótimos! As nights também são incríveis. Tem uma chamada Pretty Poison que tem uma mega pista de skate, filmes de surf e uma galera fazendo tatuagem, foi a que eu mais me amarrei!

Lakey Peak é o lugar das direitas. Já estava cansada de pegar esquerdas de backside e de crowd, então fui para lá. Primeiro você pega um vôo de mais ou menos 1 hora e meia e depois mais 2 horas de carro. Fiquei em um homestay chamado Lakey Lucky, na frente do pico. La é só surf o dia inteiro e descansar para o surf do dia seguinte. Dependendo da época do ano, entra um vento bem forte, a melhor época para não pegar o vento é perto de abril.

Também recomendo ir a Gilli Island e fazer snorkelling, porque a agua é cristalina. Ubud e Seminyak já são lugares mais para compras e turismo,então recomendo ficar uns 2 dias. Também tem muitos hotéis super chiques e incríveis para ir ao spa fazer unhas e massagem. Desert Point é maravilhoso também, fomos na época do swell e é uma esquerda perfeita, foi emocionante ter caído no Grower. A onda é muito seca,tubular e muito rápida, umas das ondas mais perigosas mas na maré cheia é mais tranquilo de cair e fiquei muito feliz em ter surfado lá.

Todos os templos transmitem paz e energia positiva. O Tirta Empul Temple em Ubud é muito interessante porque tem uma água que dizem ser sagrada e todos tomam banho para se purificar.

A minha experiência de passar um mês em Bali foi inesquecível. Aprendi muito, tive experiências incríveis e conheci pessoas muito especiais, do mundo inteiro. Recomendo essa viagem para pessoas que gostam de surfar principalmente, mas para quem não surfa também porque é uma cultura completamente diferente e interessante de se conhecer e uma realidade única."